O Custo Unitário Básico (CUB) da construção em São Paulo apresentou um aumento de 0,17% em setembro de 2025, de acordo com o SindusCon-SP. Esse índice reflete um acúmulo de 3,38% no ano e 4,15% nos últimos 12 meses.
O Custo Unitário Básico (CUB) da construção em São Paulo apresentou um aumento de 0,17% em setembro de 2025, de acordo com o SindusCon-SP. Esse índice reflete um acúmulo de 3,38% no ano e 4,15% nos últimos 12 meses.
Materiais Impulsionam o Aumento
O principal fator que influenciou essa variação foi o aumento nos materiais de construção, que registraram uma alta de 0,33% no mês. Com isso, o acumulado do ano chegou a 1,62%, e nos últimos 12 meses, a 3,19%.
Comportamento da Mão de Obra e Custos Administrativos
A mão de obra apresentou um leve aumento de 0,07%, acumulando 4,56% em 2025 e 4,77% nos últimos 12 meses. Os custos administrativos, que incluem os salários de engenheiros, permaneceram estáveis em setembro, embora ainda apresentem um aumento de 5,52% tanto no ano quanto nos últimos 12 meses.
Valor do CUB Representativo
O CUB representativo da construção paulista, considerando o padrão R8-N, encerrou o mês em R$ 2.108,47.
Impacto da Desoneração da Folha de Pagamentos
Nas obras que se beneficiam da desoneração da folha de pagamentos, o CUB apresentou uma variação de 0,18% em setembro, acumulando 5,15% no ano e 5,99% em 12 meses. O custo médio da construção paulista (R8-N) com desoneração ficou em R$ 2.001,00.
Variações Específicas de Materiais
As maiores variações foram observadas nos seguintes itens: bacia sanitária branca com caixa acoplada 6L (1,97%), cimento CPE-32 saco 50kg (1,41%), emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (1,15%), concreto FCK=25 MPa (1,05%) e bloco de concreto 19×19×39 cm (1,01%).
Visão Geral
Em resumo, o CUB da construção paulista apresentou um leve aumento em setembro de 2025, impulsionado principalmente pelo aumento nos custos dos materiais de construção. A mão de obra teve um leve aumento, enquanto os custos administrativos permaneceram estáveis no mês. O impacto da desoneração da folha de pagamentos também foi considerado, mostrando uma diferença nos custos para as obras que se beneficiam dessa medida.
Créditos: Misto Brasil