Conteúdo
- Continuidade da Liderança na Academia Nacional de Engenharia
- A ANE Como Pivô da Transição Energética
- Conexão com o Setor Elétrico e a Geração Limpa
- Liderança e Governança Institucional
- O Olhar para 2026-2028: Desafios da Próxima Fronteira
- Visão Geral
Continuidade da Liderança na Academia Nacional de Engenharia
A notícia da recondução do engenheiro Mário Menel à presidência da Academia Nacional de Engenharia (ANE) para o biênio 2026-2028 é mais do que uma simples formalidade institucional; ela representa um voto de confiança na continuidade de uma gestão focada na convergência entre a técnica, a regulação e a sustentabilidade do setor elétrico brasileiro. Profissionais de geração limpa e infraestrutura veem nessa permanência um sinal positivo de estabilidade no pensamento estratégico da engenharia nacional.
A eleição, confirmada após a Assembleia Geral Ordinária, mantém um nome que é figura central nas discussões que moldam o futuro energético do País. Mário Menel, conhecido por sua atuação multifacetada em associações setoriais vitais, como a ABIAPE, traz para a ANE uma experiência robusta que transcende a teoria acadêmica.
A ANE Como Pivô da Transição Energética
Para o público especializado em energia, a Academia Nacional de Engenharia atua como um think tank essencial, traduzindo inovações técnicas em subsídios robustos para o MME e a ANEEL. A escolha de reconduzir Menel indica que a instituição valoriza a continuidade de uma linha editorial técnica alinhada com os desafios atuais: a integração massiva de fontes intermitentes e a segurança do sistema.
A gestão de Mário Menel tem sido marcada pela forte conexão entre a ANE e o debate sobre a modernização da infraestrutura. Isso inclui a discussão aprofundada sobre smart grids, armazenamento de energia e as novas regras de contratação de capacidade. Sua permanência assegura que a voz da engenharia técnica permaneça alta nas mesas de decisão.
A Conexão com o Setor Elétrico e a Geração Limpa
A trajetória do engenheiro Mário Menel está intrinsecamente ligada aos segmentos de energia. Sua participação em entidades que representam a cadeia produtiva e associativa do setor (como o FASE, onde também foi reconduzido, segundo fontes do mercado) confere à ANE uma perspectiva insider valiosa.
No contexto da sustentabilidade, a ANE tem papel fundamental em avaliar a viabilidade técnica de metas ambiciosas de descarbonização. A recondução significa que a pauta da engenharia será guiada por quem compreende as barreiras da expansão eólica e solar, e a necessidade de lastro firme (seja hidrelétrico ou a gás) para garantir o fornecimento ininterrupto.
Os especialistas aguardam a continuidade de projetos de grande impacto promovidos pela Academia, como estudos sobre o impacto da eletrificação da frota e a expansão das linhas de transmissão para escoar a energia limpa do Nordeste para o Sudeste.
Liderança e Governança Institucional
A eleição de uma diretoria que se mantém na liderança, como a chapa liderada por Mário Menel (e com Flavio Miguez de Mello como vice-presidente), reflete um desejo de coesão interna e de consolidação de projetos de longo prazo. Em um ambiente institucional que frequentemente exige renovação acelerada, a decisão de reconduzir o presidente por um novo mandato sugere que a Academia percebeu valor na estabilidade da visão estratégica.
Para o mercado de investimentos em energia, a liderança técnica de uma instituição como a ANE é um fator de mitigação de risco percebido. Uma Academia bem articulada e com liderança reconhecida confere peso às recomendações técnicas apresentadas aos órgãos reguladores.
O Olhar para 2026-2028: Desafios da Próxima Fronteira
Ao assumir o novo mandato, Mário Menel e sua equipe terão pela frente desafios crescentes. A regulação da transição energética está em plena ebulição, com a necessidade de integrar novas tecnologias de armazenamento, descentralizar a geração e equilibrar o custo final para o consumidor.
A voz da Academia Nacional de Engenharia, sob a liderança reconduzida, será crucial para garantir que as decisões regulatórias sejam tecnicamente sólidas e economicamente viáveis, mantendo a energia limpa como vetor principal, mas sem comprometer a robustez do Sistema Interligado Nacional (SIN). A permanência de Mário Menel é, portanto, um marco de estabilidade e foco técnico no horizonte do setor elétrico brasileiro.
Visão Geral
A manutenção de Mário Menel na presidência da Academia Nacional de Engenharia (ANE) por mais um biênio (2026-2028) assegura a continuidade de uma abordagem técnica e estratégica focada na sustentabilidade e modernização do setor elétrico. Sua experiência em fóruns cruciais e sua associação com a geração limpa e a engenharia nacional são vistas pelo mercado como um fator de estabilidade regulatória e técnica frente aos desafios da transição energética.























