O Ibovespa alcançou novo patamar com alta de 0,31%, atingindo 147.428,90 pontos, impulsionado por expectativas de acordo comercial entre EUA e China, possibilidade de corte na taxa de juros nos EUA e valorização do minério de ferro.
O Ibovespa ganhou força com o apetite por risco no exterior, impulsionado por expectativas de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, a possibilidade de um novo corte na taxa de juros nos EUA e a valorização do minério de ferro. Na terça-feira (28), o principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,31%, atingindo 147.428,90 pontos, marcando a quinta sessão consecutiva de ganhos e um novo recorde nominal histórico. O fechamento anterior mais alto foi registrado na véspera, com 146.969,10 pontos.
Desempenho do Dólar
O dólar à vista encerrou as negociações cotado a R$ 5,3597, com uma queda de 0,20%.
Cenário Fiscal Doméstico
No cenário doméstico, a situação fiscal voltou a ser o centro das atenções. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou a possibilidade de o governo apresentar ao Congresso Nacional uma proposta complementar ao projeto de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais, a fim de evitar a perda de receitas e garantir a neutralidade fiscal da medida.
Análise do Mercado
Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, observou que a queda do dólar frente ao real está relacionada à melhora do sentimento global de risco e à expectativa de um novo corte de juros pelo Federal Reserve nesta semana.
Impacto da Política Monetária
A perspectiva de uma política monetária mais flexível nos Estados Unidos aumenta o diferencial de juros entre Brasil e EUA, incentivando o fluxo de investimentos para ativos de maior retorno e beneficiando moedas emergentes.
Apetite por Risco Global
“Além disso, a expectativa de um possível acordo entre Donald Trump e Xi Jinping reforça o apetite por risco, impulsionando a bolsa brasileira e favorecendo o câmbio. O movimento de hoje reflete um ambiente de menor aversão global e reforça apostas na continuidade do ciclo de desvalorização do dólar.”
Visão Geral
Em resumo, o mercado brasileiro tem sido influenciado por fatores tanto internos quanto externos. O Ibovespa tem demonstrado um desempenho positivo, impulsionado pelo apetite por risco global e expectativas de medidas econômicas favoráveis. Enquanto isso, o dólar tem apresentado uma leve queda, refletindo a melhora do sentimento global e a perspectiva de políticas monetárias mais acomodatícias nos Estados Unidos. O cenário fiscal doméstico continua sendo um ponto de atenção, com o governo buscando garantir a neutralidade fiscal em suas propostas.
Créditos: Misto Brasil























