Parlamentares excluem autorização para BRB participar de instituições brasileiras e estrangeiras
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A votação do projeto de lei 1.882/2025 aconteceu de forma rápida, após o governo distrital pedir urgência na votação. Os parlamentares da base governista, que têm maioria no Legislativo, apoiaram a medida.
Antes da votação, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, se reuniu com os deputados distritais para esclarecer pontos sobre a negociação. A proposta inicial era mais ampla e visava permitir que o BRB adquirisse participação em instituições financeiras sediadas no Brasil e no exterior.
No entanto, uma emenda apresentada pelo PT e avalizada pelos parlamentares suprimiu os dois primeiros artigos do texto, mantendo o foco na transação com o Master. A deputada Paula Belmonte (Cidadania) lembrou que o projeto havia sido considerado inadequado pela Consultoria Legislativa da CLDF devido à ausência de dados sobre a viabilidade financeira da operação.
A parlamentar teme que a compra possa impactar na clientela do banco estatal, especialmente os aposentados, que são acionistas do BRB. Ela lembrou que o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev) é dono de 16,47% das ações do BRB desde 2017.
Visão Geral
A aprovação da compra do Banco Master pelo BRB é um evento importante para o setor financeiro do Distrito Federal. No entanto, é fundamental considerar os potenciais riscos e impactos para os acionistas, incluindo os aposentados e servidores públicos. A transparência e a avaliação cuidadosa da viabilidade financeira da operação são essenciais para garantir que a decisão seja benéfica para todas as partes envolvidas. Além disso, é importante lembrar que a compra do Banco Master pelo BRB foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, e que o BRB adquirirá participação no Master.
Créditos: Misto Brasil