No Brasil, 2024 foi um ano recorde para o setor fotovoltaico, com R$ 54,9 bilhões em investimentos
Em razão da COP30, cresce a atenção para o consórcio de energia solar como alternativa viável para democratizar a geração limpa. No Brasil, 2024 foi um ano recorde para o setor fotovoltaico, com R$ 54,9 bilhões em investimentos – alta de 30% frente a 2023 – impulsionados por 14,3 GW de nova capacidade instalada, totalizando 52,2 GW na matriz elétrica. Esse volume representa cerca de 21% da capacidade nacional, posicionando o país entre os seis maiores mercados globais, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
No consórcio, existem grupos com perfis variados — residenciais, comerciais, industriais — que conseguem desta forma capacidade de aquisição, pagando parcelas acessíveis mensais otimizando a operação. Isso torna a tecnologia claramente mais acessível e alinhada aos objetivos de inclusão promovidos na conferência internacional.
“Os consórcios reúnem moradores, empresas e empreendimentos para viabilizar projetos de energia solar que seriam inviáveis pelo alto custo. Esta é a convergência entre sustentabilidade, custo competitivo e democratização do acesso à fonte limpa”, afirma Thiago Savian, diretor geral da Unifisa, empresa brasileira de soluções financeiras especializada em consórcio.

Portanto, essa modalidade de financiamento colaborativo tem ganhado tração principalmente em regiões fora dos grandes centros urbanos, onde os incentivos para geração distribuída ainda são limitados. Além de atender os clientes com menor poder aquisitivo, o consórcio contribui para a interiorização da energia limpa, apoiando a redução das desigualdades regionais e ampliando a segurança energética local. A adesão a esses modelos também reflete uma mudança de mentalidade do consumidor brasileiro, que passou a enxergar a energia solar não apenas como um investimento, mas como uma responsabilidade ambiental.
A expectativa é que o modelo de consórcio se consolide como uma das principais ferramentas de financiamento da energia solar no Brasil, impulsionado por políticas públicas voltadas à transição energética e pela popularização dos modelos de geração compartilhada. A chegada da COP30, com sede confirmada em Belém, reforça esse movimento, ao colocar o Brasil no centro das discussões globais sobre clima e sustentabilidade.
Vale concluir que o consórcio de energia solar surge não apenas como uma alternativa de financiamento, mas como uma ferramenta estratégica para ampliar o acesso à energia limpa de forma justa e estruturada. À medida que o Brasil se prepara para protagonizar debates climáticos na COP30, iniciativas como essa reforçam o papel do país na liderança da transição energética global. Democratizar o acesso à energia renovável, especialmente por meio de modelos colaborativos e financeiramente viáveis, será fundamental para alinhar desenvolvimento econômico, justiça social e preservação ambiental nos próximos anos.
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