Mais detalhes sobre os produtos excluídos do tarifaço
Introdução ao Tarifaço
A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar o valor da tarifa de importação de produtos brasileiros para 50% trouxe diversas exceções, totalizando cerca de 700 produtos. Essas exceções incluem suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, além de seus motores, peças e componentes.
Além disso, outros produtos também ficaram de fora do tarifaço, como polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos. No entanto, é importante notar que café, frutas e carnes não estão entre as exceções aplicadas pelos Estados Unidos e, portanto, serão taxados em 50%.
Detalhes da Ordem Executiva
A ordem assinada por Trump justifica que os Estados Unidos consideram o Brasil uma ameaça “incomum e extraordinária à segurança nacional dos EUA”. Essa classificação é semelhante à adotada contra países considerados hostis à Washington, como Cuba, Venezuela e Irã. As taxas entrarão em vigor em sete dias, ou seja, no dia 6 de agosto, e mercadorias que estão em trânsito para os Estados Unidos também ficarão de fora da taxação.
Condições para Alteração da Lista de Exceções
No documento, Trump menciona que a lista de exceções pode ser alterada caso o Brasil “tome medidas significativas para lidar com a emergência nacional e se alinhe suficientemente com os Estados Unidos em questões de segurança nacional, economia e política externa”. Além disso, o presidente americano ameaça aumentar as alíquotas se o governo brasileiro tomar medidas de retaliação contra os Estados Unidos.
Visão Geral
Em resumo, a decisão do presidente Trump de elevar a tarifa de importação de produtos brasileiros trouxe diversas exceções e condições para alteração da lista. É fundamental que o Brasil tome medidas para lidar com a emergência nacional e se alinhe com os Estados Unidos em questões de segurança nacional, economia e política externa para evitar aumento das alíquotas. Além disso, é importante monitorar as negociações entre os dois países para entender como essas medidas afetarão o comércio bilateral.
Créditos: Gilmar Correa