Conta de Luz sobe 45% acima da inflação: Enquanto mercado livre oferece energia mais barata e previsível

Conta de luz sobe 45% acima da inflação, enquanto mercado livre oferece energia mais barata e previsível
Conta de luz sobe 45% acima da inflação, enquanto mercado livre oferece energia mais barata e previsível - Foto: Mikhail Nilov/Pexels
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No setor cativo, as tarifas acumulam alta de 177% desde 2010, pressionadas por encargos e subsídios. Já no mercado livre, o reajuste foi de apenas 44%, variação 64% menor que o IPCA

A tarifa de energia elétrica no mercado regulado brasileiro subiu 177% entre 2010 e 2024, saltando de R$ 112/MWh para R$ 310/MWh. O reajuste foi 45% superior à inflação medida pelo IPCA, que cresceu 122% no mesmo período, segundo estudo da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia).

Em contraste, os consumidores do mercado livre de energia, que têm liberdade para escolher seu fornecedor e negociar condições como prazo, tipo de fonte e preço, registraram uma elevação muito menor: o preço de longo prazo passou de R$ 102/MWh em 2010 para R$ 147/MWh em 2024, o que representa uma alta de 44%, ou seja, 64% abaixo da inflação.

“Esses dados mostram com clareza que o modelo atual do mercado cativo está onerando o consumidor com aumentos desproporcionais e custos que não refletem o valor real da energia. No mercado livre, a lógica é outra: há liberdade de escolha, competição e preços mais justos”, explica Gustavo Ayala, CEO do Grupo Bolt.

O movimento é impulsionado não apenas pelo custo da geração, mas também por uma série de encargos e subsídios que recaem quase exclusivamente sobre os consumidores do mercado regulado, sobretudo residenciais e pequenas empresas.

Em 2025, os encargos cobrados por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) devem atingir R$ 49 bilhões, sendo R$ 47 bilhões pagos diretamente pelos consumidores cativos, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse é o maior valor da série histórica e representa um aumento de R$ 12 bilhões em relação ao orçamento anterior, com impacto médio estimado de 5,4% nas contas de luz, conforme projeção da PSR.



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O aumento será diferente para cada região do país: 3,85% nas regiões Norte e Nordeste e 5,76% no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com a Aneel, esses percentuais já foram incorporados nos reajustes tarifários realizados ao longo do primeiro semestre de 2024, mas precisarão ser ajustados para alcançar o valor aprovado.

“Grande parte do valor pago na conta de luz vai muito além da energia consumida. Hoje, os brasileiros estão financiando uma estrutura inchada de subsídios e encargos que beneficiam setores específicos, enquanto penalizam o consumidor final. Essa lógica se tornou insustentável”, ressalta Gustavo Ayala.

Entre os principais aumentos na CDE estão os descontos nas tarifas de transmissão e distribuição para fontes incentivadas, cujo custo cresceu R$ 4,2 bilhões em 2025. Também houve crescimento na fatia destinada a cobrir subsídios para sistemas de geração distribuída, como painéis solares residenciais, que subiu quase R$ 2 bilhões, alcançando R$ 3,7 bilhões, pagos integralmente pelos consumidores cativos. Ayala defende que a migração para o Mercado Livre de Energia é uma alternativa concreta para escapar desse ciclo de aumentos.

“No mercado livre, o consumidor escolhe seu fornecedor, negocia condições, tem previsibilidade de custos e, o mais importante: não carrega a maior parte desses encargos extras. É um modelo mais transparente, eficiente e economicamente viável”, afirma o executivo.

Desde janeiro de 2024, qualquer empresa conectada em média tensão (Grupo A) já pode aderir ao Mercado Livre de Energia. A expectativa é que, nos próximos anos, esse direito seja estendido aos consumidores residenciais, ampliando a liberdade de escolha e promovendo maior competitividade ao setor.

Para o Grupo Bolt, que oferece soluções completas em gestão de energia e transição para o Mercado Livre de Energia, o momento é decisivo.

‘’Nunca esteve tão claro que a energia do mercado tradicional, como conhecemos, está sobrecarregada por uma lógica distorcida. O consumidor brasileiro merece liberdade para consumir de forma mais justa, sustentável e econômica”, conclui Ayala.

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