ANEEL aprova reajuste médio de 13,94% na tarifa de Luz Enel SP

ANEEL aprova reajuste médio de 13,94% na tarifa de Luz da Enel SP
ANEEL aprova reajuste médio de 13,94% na tarifa de Luz da Enel SP - Foto: Reprodução / Freepik
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o reajuste tarifário anual da Enel Distribuição São Paulo, que entra em vigor a partir de 4 de julho

O novo índice estabelece um efeito médio de 13,94% de aumento nas tarifas para os consumidores atendidos pela distribuidora na área de concessão da Enel SP.  

Para os consumidores em Alta Tensão (indústrias, shoppings, e grandes unidades), o impacto será de 15,77%; e para os consumidores em Baixa Tensão (residências, pequenos comércios), será de 13,47%.  

O reajuste aprovado pela ANEEL é resultado principalmente da elevação de custos que não são de responsabilidade e não são gerenciáveis pela companhia – como encargos setoriais definidos em Leis e Decretos e aquisição de energia. Esses fatores, definidos por regulamentação federal, somados aos custos de transmissão e tributos federais e estaduais, têm impacto direto no valor final da fatura, independentemente da atuação da distribuidora.  

Na composição do efeito médio de 13,94%, os encargos setoriais contribuíram em 6,44%, seguido de -0,52% para custos de transmissão e 1,38% para aquisição de energia. Os efeitos dos custos da distribuidora representaram apenas 1,02%.  

A estrutura do reajuste tarifário é composta por duas parcelas principais: 

  • Parcela A (custos que não são de responsabilidade da distribuidora: encargos, transmissão e energia): registrou variação de +7,30%
  • Parcela B (custos gerenciáveis pela distribuidora): apresentou variação de +1,02%

Adicionalmente, os componentes financeiros — valores pagos pelos consumidores nos 12 meses subsequentes ao reajuste — são incluídos ou retirados conforme a apuração regulatória. Assim, neste processo, o efeito médio decorre de três ações: (i) reajuste dos custos de Parcela A e B; (ii) inclusão dos componentes financeiros atuais (-2,35%); e (iii) retirada dos componentes do ano anterior (+7,97%).  

É importante destacar que o aumento da parcela da Enel SP (apenas 1,02%) é bem menor que a inflação acumulada nos últimos 12 meses (IGPM de 4,39%).  

“É fundamental esclarecer que a Enel SP não define as tarifas cobradas. Elas são reguladas pela ANEEL, com base em critérios técnicos e legais. A maior parte da conta de luz é composta por custos que vão além da distribuição e incluem valores repassados aos setores de geração e transmissão, além dos tributos e encargos repassados aos governos federal e estadual. Do total arrecadado pela Enel SP, apenas 22,1% correspondem à parcela da própria distribuidora”, explica Hugo Lamin, Diretor de Regulação da Enel Brasil.  

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Confira como a tarifa do consumidor resulta na seguinte composição, com a inclusão dos tributos:   

Para exemplificar, em uma conta de R$ 100, apenas R$ 22,10 ficam com a Enel SP para operação, manutenção, pagamento das equipes, expansão da rede elétrica e remuneração dos investimentos. Os outros R$77,90 são destinados a custos como geração, transmissão, encargos setoriais e tributos.  



Além disso, a ANEEL determinou que a bandeira tarifária de julho continuará sendo vermelha patamar 1, pois permanece o cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, fazendo com que se reduza a geração de energia por hidrelétrica (mais barata). Isto representa um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos.  

A Enel esclarece que a metodologia aplicada ao reajuste tarifário segue as regras da agência reguladora federal, considerando custos efetivos e estimados, além de mecanismos de compensação financeira quando necessário. O modelo tarifário brasileiro tem como objetivo assegurar o equilíbrio econômico-financeiro das concessões e preservar o interesse dos consumidores, buscando previsibilidade e estabilidade nas tarifas. 

A Enel Distribuição São Paulo reforça seu compromisso com a modernização da rede elétrica e o aprimoramento contínuo dos serviços. Para o período de 2025 a 2027, a companhia irá investir R$ 10,4 bilhões, um volume recorde e 68% superior ao ciclo anterior (2024–2026). O foco está na digitalização, expansão e fortalecimento da infraestrutura, com destaque para:  

  • Construção de 7 novas subestações e modernização de outras 80;  
  • Instalação de 10 mil novos dispositivos automáticos (religadores e telecontroles);  
  • Instalação de 3,8 milhões de medidores inteligentes, consolidando o maior parque da América Latina;  
  • Ação preventiva com mais de 1,8 milhão de podas de árvores;  
  • Reforço no quadro de campo com 1.200 novos eletricistas contratados até março de 2025.  

Com as medidas implementadas até o momento, de novembro de 2024 a março deste ano, a companhia reduziu em 50% o tempo médio de atendimento aos clientes (TMA), ficando melhor do que média das demais distribuidoras no Brasil neste período.

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