Os rumos da sucessão no ES e as estratégias políticas
A corrida eleitoral no Espírito Santo para as eleições do ano que vem já começou a tomar forma, com pelo menos quatro nomes definidos na chapa governista para a sucessão do governador Renato Casagrande (PSB). Os nomes incluem o próprio Casagrande, o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), o ex-prefeito Sérgio Vidigal (PDT) e o deputado federal e presidente do Progressistas, Da Vitória.
Chapa Governista
A chapa governista parece estar tomando forma, com os nomes de Casagrande, Ferraço, Vidigal e Da Vitória como os principais candidatos. Vidigal pode ser o primeiro suplente de Casagrande, que disputará o Senado, ou vice de Ferraço, que disputará o governo. Já Da Vitória ocuparia a segunda vaga ao Senado.
PT Fora da Chapa
No entanto, não parece haver espaço na chapa governista para o Partido dos Trabalhadores (PT), embora o senador Fabiano Contarato, que vai à reeleição, ainda acredite num acordo com a chapa governista.
Polarização Nacional
A eleição no Espírito Santo também está sendo influenciada pela polarização nacional. É provável que Casagrande apoie a reeleição de Lula no estado, enquanto Ferraço não quer assumir esse compromisso para evitar que a polarização nacional suba em seu palanque. Além disso, Ferraço também evitará receber o apoio de bolsonaristas do PL e de outras siglas.
Disputa de 2030
Todos esses passos estão sendo alinhados com a disputa de 2030. Ferraço não poderá disputar a sua reeleição porque vai assumir o governo em abril do ano que vem, enquanto Casagrande, se eleito senador, estará apto a disputar o governo novamente daqui a quatro anos. Se Vidigal virar vice de Ferraço, também entrará na fila para o governo.
Especulação
No entanto, é importante notar que tudo isso não passa de especulação por enquanto. O processo foi antecipado, e muitos fatos devem ocorrer até outubro do ano que vem, federações podem ser revistas em nome da sucessão presidencial, portanto, é melhor não colocar a carroça na frente dos bois.
Créditos: Agência Congresso