Ambas oferecem benefícios significativos, mas a escolha ideal depende de fatores como perfil de consumo, capacidade de investimento e metas estratégicas de longo prazo.
A busca por soluções mais econômicas e práticas mais sustentáveis para o consumo de energia elétrica tem levado muitas empresas a considerarem duas dentre as várias alternativas viáveis: o mercado livre de energia, responsável por facilitar as negociações entre a distribuidora e o contratante de acordo com o consumo; e a energia solar, fonte sustentável de geração de energia elétrica através da luz emitida pelo sol.
Ambas oferecem benefícios significativos, mas a escolha ideal depende de fatores como perfil de consumo, capacidade de investimento e metas estratégicas de longo prazo.
“O mercado livre de energia tem se consolidado como uma excelente alternativa para empresas que buscam previsibilidade, flexibilidade e economia real na conta de luz. Diferente do mercado cativo, onde as tarifas são impostas pelas distribuidoras, essa modalidade permite que o consumidor negocie diretamente com fornecedores, garantindo condições mais vantajosas”, explica Alan Henn, CEO da Voltera.
No modelo do mercado livre de energia, empresas podem escolher seus fornecedores de energia, negociar preços e contratar energia de fontes renováveis, como solar e eólica. Entre os principais benefícios estão:
- Redução de custos: tarifas mais competitivas graças à negociação direta com fornecedores;
- Previsibilidade: contratos de longo prazo proporcionam maior controle sobre os gastos;
- Sustentabilidade: possibilidade de optar por fontes de energia limpa, reduzindo a pegada de carbono.
Desde janeiro de 2024, todas as empresas classificadas no Grupo A (média e alta tensão) podem migrar para o mercado livre, independentemente do seu consumo. “Isso significa que pequenas e médias empresas podem se beneficiar dessa modalidade, tornando seus custos energéticos mais eficientes e previsíveis”, complementa Henn.
Energia solar: independência energética e sustentabilidade
A energia solar fotovoltaica é uma alternativa amplamente adotada por consumidores residenciais e empresariais que desejam gerar a própria energia. O sistema utiliza painéis solares para converter a luz do sol em eletricidade, reduzindo a dependência das concessionárias de energia durante o período do dia em que há incidência solar. Entre os principais benefícios estão:
- Economia a longo prazo: após o investimento inicial, os custos operacionais são baixos;
- Sustentabilidade: fonte 100% limpa e renovável, reduzindo emissões de carbono;
- Autonomia: menor vulnerabilidade a aumentos tarifários e oscilações de preço.
A energia solar pode ser uma boa opção para empresas de menor porte e consumidores do Grupo B (baixa tensão), que ainda não têm acesso ao mercado livre de energia. No entanto, há fatores a considerar, como espaço disponível para a instalação dos painéis e o tempo necessário para o retorno do investimento.
Comparativo: qual escolher? Embora ambas as alternativas tragam economia e sustentabilidade, a escolha ideal varia conforme o perfil do consumidor:

“O mercado livre de energia oferece vantagens estratégicas para empresas que buscam redução de custos sem a necessidade de um grande investimento inicial. Já a energia solar pode ser uma boa alternativa para quem quer gerar sua própria energia e não depende de tarifas reguladas”, conclui Henn.
Algumas empresas inclusive têm adotado uma solução híbrida, instalando placas solares em seus estabelecimentos e comprando a demanda remanescente através do mercado livre de energia.
Para avaliar qual a melhor opção para sua empresa, é essencial analisar o consumo de energia, os objetivos de longo prazo e a capacidade de investimento. Com planejamento, é possível garantir maior eficiência energética e sustentabilidade para o seu negócio.