O ano de 2026 se apresenta como um marco fundamental para o mercado de armazenamento de energia no Brasil, impulsionado por fatores regulatórios, econômicos e climáticos.
O cenário atual para as baterias no Brasil, a partir de 2026, está sendo moldado por uma combinação de fatores, incluindo um futuro leilão de armazenamento, a recente aprovação da MP 1.304/2025 e a crescente frequência de eventos climáticos extremos que agravam os apagões em todo o país. Esses elementos criam um ambiente extremamente favorável para a expansão do setor. Contudo, é importante notar que o mercado já demonstra sinais robustos de aceleração, com projeções indicando um salto significativo já para o final deste ano. A consultoria CELA (Clean Energy Latin America) estima que o mercado de armazenamento com baterias deve triplicar em 2025 em comparação ao ano anterior, movimentando aproximadamente R$ 2,2 bilhões, sinalizando um crescimento expressivo antes mesmo de 2026.
A crescente atratividade das baterias é reforçada pela notável redução de seus custos. Segundo a CELA, houve uma queda de cerca de 40% no preço ao longo de 2024, com uma expectativa de que essa tendência de queda se mantenha, atingindo mais 15% em 2025. Diante desse contexto econômico favorável, as projeções de longo prazo também são otimistas, prevendo um crescimento de 12,8% no mercado de sistemas de armazenamento no Brasil até o ano de 2040. Este panorama encorajador é sustentado por importantes ações governamentais, como a já mencionada MP 1.304/2025, que visa expandir a participação das baterias na matriz elétrica nacional.
A segurança energética é outro pilar fundamental que sustenta essa expansão. A intensificação dos eventos climáticos extremos tem provocado quedas de energia cada vez mais frequentes e generalizadas em todas as regiões brasileiras. Essa realidade aumenta a insegurança energética da população, elevando a demanda por soluções confiáveis capazes de mitigar os efeitos das constantes interrupções no fornecimento de eletricidade. Paralelamente a essa pressão de demanda, o Ministério de Minas e Energia demonstrou comprometimento com o setor ao abrir uma consulta pública para o primeiro leilão de baterias, com previsão de ocorrência ainda no primeiro semestre de 2026.
O caminho para o mercado brasileiro de baterias parece, portanto, extremamente promissor nos próximos anos. A SolaX Power já reconhecia esse potencial desde a reativação de suas operações no país, em 2022. Desde então, a empresa tem focado em capacitar os integradores solares locais, estabelecer uma rede de distribuidores parceiros em diferentes regiões e fornecer as mais avançadas tecnologias de armazenamento ao consumidor final. Em linha com o crescimento do setor, a empresa, que já registra um aumento anual de faturamento em torno de 300%, estabeleceu a meta ambiciosa de quintuplicar esses números no Brasil especificamente no ano de 2026.
Apesar dos inevitáveis percalços e desafios inerentes ao desenvolvimento de um setor emergente, a convicção sobre as soluções de armazenamento de energia como um caminho irreversível se mantém firme. Isso se deve à sua capacidade de conciliar dois imperativos globais e essenciais: a necessidade urgente de desenvolver soluções sustentáveis e a garantia fundamental da segurança energética para a sociedade.
“Acreditamos que as soluções de armazenamento de energia são um caminho sem volta, por aliar dois pilares essenciais não só para os brasileiros, mas para o mundo todo: a busca por soluções sustentáveis e a garantia da segurança energética.”























